O livro O Sistema Misto de Produção nos Assentamentos Rurais do Ceará: Organização e Experiências Camponesas é o resultado de pesquisa realizada de dezembro de 2005 a fevereiro de 2007 patrocinada pelo BNB e Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura. É uma abordagem diferente dos assentamentos rurais, mostrando as ricas experiências e trajetórias dos assentados, que foram construindo e redefinindo suas organizações ao longo de mais de vinte anos, assim como as contradições e gargalos dessa forma de organização, que se desenvolve no condomínio indiviso.
Foram pesquisados seis assentamentos cearenses inscritos em duas políticas de redistribuição de terras: desapropriação por interesse social e compra da terra através da "reforma agrária amiga do mercado". Dos seis assentamentos, Buriti (Ubajara-Ce), Califórnia (Quixadá-Ce) e Guriú (Camocim e Jijoca de Jericoacoara-Ce) em três ecossistemas serra, sertão e litoral e espaços econômico-sociais diferentes, que configuravam sistemas de produção diferenciados, foram desapropriados em 1985 tendo, portanto, mais de vinte anos. E os assentamentos constituídos por compra da terra, em três ecossistemas diferentes, Canafístula (Ibaretama-Ce), Quinderé I (Aracati-Ce) e Santa Madalena (Pacoti-Ce) tinham no período da pesquisa de campo, 2006, de quatro a oito anos e atualmente têm oito a doze anos.
Na pesquisa optou-se pelo estudo de caso, com dois focos de análise: a organização dos assentamentos e a sustentabilidade entendida como a capacidade de reprodução das condições de vida e trabalho das famílias assentadas. No livro há um apêndice sobre a metodologia utilizada. Leia mais a seguir, nos outros tópicos.
--------------------------------------------------------------------------------
A pesquisa que resultou neste livro teve também o apoio do Núcleo de Apoio à Reforma Agrária (NARA) da Universidade Federal do Ceará, da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA -SE 02) e do Laboratório de Estudos Rurais do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará. Teve também consultoria do Prof. Moacir Palmeira, do Museu Nacional.
Foram pesquisados seis assentamentos cearenses inscritos em duas políticas de redistribuição de terras: desapropriação por interesse social e compra da terra através da "reforma agrária amiga do mercado". Dos seis assentamentos, Buriti (Ubajara-Ce), Califórnia (Quixadá-Ce) e Guriú (Camocim e Jijoca de Jericoacoara-Ce) em três ecossistemas serra, sertão e litoral e espaços econômico-sociais diferentes, que configuravam sistemas de produção diferenciados, foram desapropriados em 1985 tendo, portanto, mais de vinte anos. E os assentamentos constituídos por compra da terra, em três ecossistemas diferentes, Canafístula (Ibaretama-Ce), Quinderé I (Aracati-Ce) e Santa Madalena (Pacoti-Ce) tinham no período da pesquisa de campo, 2006, de quatro a oito anos e atualmente têm oito a doze anos.
Na pesquisa optou-se pelo estudo de caso, com dois focos de análise: a organização dos assentamentos e a sustentabilidade entendida como a capacidade de reprodução das condições de vida e trabalho das famílias assentadas. No livro há um apêndice sobre a metodologia utilizada. Leia mais a seguir, nos outros tópicos.
--------------------------------------------------------------------------------
A pesquisa que resultou neste livro teve também o apoio do Núcleo de Apoio à Reforma Agrária (NARA) da Universidade Federal do Ceará, da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA -SE 02) e do Laboratório de Estudos Rurais do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará. Teve também consultoria do Prof. Moacir Palmeira, do Museu Nacional.